sexta-feira, 20 de julho de 2007

Sou toda sua, caro doutor!


Eis que me rendo aos encantos de Freud e me jogo em seu divã totalmente entregue e desarmada em busca de seu amparo, compreensão e cuidados.


Sou toda sua, caro doutor! Mais uma em sua lista de insanos, loucos, desvairados e simples humanos que em busca de uma vida sã, procuram por teorias e explicações inconscientes para os seus atos e suas dores.


Do sexo ao sexo, procuro em suas teses entendimento para os meus atos, minhas repulsas, meus amores e desamores, a cura para toda a depressão, solidão, insatisfação e angustia, o perdão pelos erros e também os acertos, o entendimento pelos desejos, a desfragmentação de uma vida...


Eis que em primeiro contato, sem que ainda quase nada seja dito, são expostas três verdades absolutas registradas para assimilamento:


“A vida é uma relação de forças”;


“A boa pratica do bem-dizer deve ser exercida”;


E, a mais interessante de todas, a que reescreve a proposta deste blog reafirmando o seu sentido, incrementando o seu destino e encerrando este post:


“A auto-suficiência só pode ser alcançada quando o ser humano compreende e aceita a sua dependência pelo coletivo, pois sozinho ele andaria em círculos pelo deserto até o seu fim inevitável”.

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