Vinhos na mente...
Não há nada como um vinho na mente! Nem cerveja, nem cachaça, nem vodka proporcionam os prazeres e sequelas de um bom vinho!
E tenha certeza: de vinhos as minhas amigas entendem! Só para registrar tomei um da Miolo hoje... levemente frisante... Excepcional! Um Gamay 2006...
Gente, estou tão chique que já posso até falar de uvas e vinhos.... Por exemplo: Cabernet é clássico! Praticamente não há erros quanto a um Cabernet, salvo as variações de vinícula, conservação, etc... Mas, basicamente, servir um Cabernet é acertar em no mínimo 40% dos gostos generalizados.
Claro que estou falando de vinho tinto, que é a minha preferência... Quanto aos vinhos brancos... não faço a mínima idéia! Enfim... Entre os brancos e o tintos, sirva sempre os espumantes que combinam com tudo e agradam à maioria!
Voltando aos tintos, temos o clásico Cabernet Sauvignon...
Outro que os menos íntimos costumam gostar muito é o Merlot. Normalmente é o mais apreciado pelos iniciantes por serem os mais suaves dentre os mais secos (se é que me entendem)... Enfim, eu lembro que gostava do Merlot, mas devo confessar que por influência do filme Sideways (Entre umas e outras) acabei nunca mais provando. De qualquer forma, essa minha posição não é regra. No entanto, se eu tiver outros mais interessantes para experimentar, por que repetir um que já fui tão familiarizada? A idéia é sempre experimentar sabores novos e mais requintados... Quase um diagnóstico, algo como meta de vida para tudo o mais!
Enfim, semana passada me senti o máximo... Um prazer que só a ignorância é capaz de proporcionar: ao pedir um Cabernet Sauvignon da marca Santa Helena (que, por sinal, achei muito bom), o garçon encheu a boca pra falar que eles tinham uma nova uva, o Carmenere... Gente, que chique! Coisa que qualquer Narcisa (imagem da mulher fútil porém orgulhosa de uma imagem vazia) se orgulharia mandando algo como : "Delicioso! Porém, pretendo beber mais que uma taça. E como o vinho tem um sabor soberbo, encorpado, porém marcante demais, prefiro um Cabernet que é menos encorpado porém proporciona um tempo maior de degustação" (Entendam esse meu comentário como algo que se possa sarcastizar. Aliás, esse termo existe?!?! Senão, sarcastizar = modo francinnês de verbalizar o termo sarcasmo).
Kra, pode falar: Eu sou uma pessoa muito pobre de espírito! Mas, como diz a bíblia "Bem aventurados os pobres de espírito!". E como Ele mesmo fez da agua vinho, brindemos aos meus segundos de "sabedoria uvária" (o termo foi proposital, antes que reforcem a ignorância da criatura que vos escreve!).
Enfim... É a mais pura verdade: um Carmenere me pareceu muito mais saboroso que um Cabernet. Mais marcante, encorpado, gustativo... Porém, duas taças foram o limite para que ele passasse de excepcional para o enjoativo. Lógico que ainda experimentarei uma segunda vez pois (anotem essa, todos que me leêm:) NUNCA GUARDO A PRIMEIRA IMPRESSÃO! É fundamental dar uma segunda ou terceira chance antes de fechar em definitivo uma opinião! Até por que, a primeira opinião sempre vem carregada de muita tensão e emoção.
No entanto, estou indóssil para provar um Pinot Noir! Como já me referi aqui, o filme Sideways se refere a esta uva como a mais sublime e refinada de todas. E, palavras de uma das minhas melhores amigas, é, realmente, uma excelente uva! Sendo assim, que tal um Pinot Noir?
Pois então... Eis o efeito de bons vinhos...
Mente fértil, corpo indócil, lábios sedentos, lingua afiada (para a futilidade, sim, porém não há de se negar que se trata de uma imbecilidade criativa), pálpebras pedantes por sono... E sonhos profundos!
Um queijo para quem adivinhar meus sonhos esta noite. Um beijo para quem adivinhar qual era o tema inicial deste post até começar a escrevê-lo!
Enfim, efeitos de bons vinhos...
;)